Com o atual estágio de desenvolvimento tecnológico, com a produtividade em níveis elevados e com a oferta superando a demanda, observa-se que os preços estão caindo.
Concomitantemente, a globalização transformou o ambiente de negócios e o deixou mais competitivo, adicionando alguns fatores, dentre vários, um é o de diminuir a barreira de entrada a novos entrantes e outro é o de diminuir os custos de produção.
Acrescentando mais um viés ao aumento de competitividade, constata-se que a população dos países ricos, principalmente na Europa, está decrescendo, e mudando o perfil para uma população mais idosa, o que, por conseqüência, provoca a diminuição da demanda, ressalvando algumas exceções - nichos de mercado específicos para esse perfil de consumidores.
Com este cenário, a criação de novos mercados com foco em “não-consumidores”, para criar demanda, utilizando a estratégia oceano azul, torna-se uma perspectiva muito interessante. Claro, isto sem desconsiderar outras alternativas, estratégias ou metodologias.
Um ponto interessante da estratégia oceano azul é de como criar valor e como deixar o consumidor confortável e desejando pagar, por esse novo valor criado. A inovação tem um papel importante neste ponto. Ela deve ser alinhada com a praticidade ou utilidade, com o preço e com o custo. Este ponto crucial, da estratégia oceano azul, é chamado pelos autores de Inovação de Valor, ou Value Innovation.
O foco está em tornar a competição irrelevante, por meio da viabilização de um pulo (aumento) na criação de valor para os consumidores e para a organização. A conseqüência é a criação de um novo mercado.
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