domingo, 25 de abril de 2010

HÁBITO 1 – SER PROATIVO

Proatividade significa muito mais do que tomar a iniciativa. Implica na responsabilidade que as pessoas tem sobre suas vidas. O comportamento resulta de decisões tomadas, e não das condições externas. Tem-se a capacidade de subordinar os sentimentos aos valores. Possuí-se a iniciativa e responsabilidades suficientes para fazer com que as coisas aconteçam.
As pessoas reativas são afetadas somente pelo ambiente físico. As pessoas pró-ativas agem sobre o ambiente.
Os reativos são levados por sentimentos, circunstâncias, condições e ambiente. Os pró-ativos são guiados por seus valores, cuidadosamente pensados, selecionados e interiorizados. Eles continuam sendo influenciados pelos estímulos externos, sejam estes sociais, físicos ou psicológicos. Mas a resposta aos estímulos, é uma escolha ou reação baseada em valores.
Cada um dos outros seis hábitos a serem abordados dependem do aprimoramento das habilidades pró-ativas. O crescimento e as oportunidades estão reservados para os pró-ativos.

OS SETE HÁBITOS DAS PESSOAS MUITO EFICAZES / STEPHEN R. COVEY

Hábito é a intersecção entre o conhecimento, a capacidade e a vontade. O conhecimento é o que e o porquê fazer. A capacidade é o como fazer. E a vontade é a motivação, o desejo de fazer. Para se tornar algo um hábito, se precisa reunir estes três elementos.
Os sete hábitos das pessoas muito eficazes tratam precisamente deste novo nível de pensamento, de uma abordagem “que vem de dentro para fora” e se volta para a eficácia pessoal e interpessoal.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Porque é tão interessante a Estratégia Oceano Azul?

Com o atual estágio de desenvolvimento tecnológico, com a produtividade em níveis elevados e com a oferta superando a demanda, observa-se que os preços estão caindo.
Concomitantemente, a globalização transformou o ambiente de negócios e o deixou mais competitivo, adicionando alguns fatores, dentre vários, um é o de diminuir a barreira de entrada a novos entrantes e outro é o de diminuir os custos de produção.
Acrescentando mais um viés ao aumento de competitividade, constata-se que a população dos países ricos, principalmente na Europa, está decrescendo, e mudando o perfil para uma população mais idosa, o que, por conseqüência, provoca a diminuição da demanda, ressalvando algumas exceções - nichos de mercado específicos para esse perfil de consumidores.
Com este cenário, a criação de novos mercados com foco em “não-consumidores”, para criar demanda, utilizando a estratégia oceano azul, torna-se uma perspectiva muito interessante. Claro, isto sem desconsiderar outras alternativas, estratégias ou metodologias.
Um ponto interessante da estratégia oceano azul é de como criar valor e como deixar o consumidor confortável e desejando pagar, por esse novo valor criado. A inovação tem um papel importante neste ponto. Ela deve ser alinhada com a praticidade ou utilidade, com o preço e com o custo. Este ponto crucial, da estratégia oceano azul, é chamado pelos autores de Inovação de Valor, ou Value Innovation.
O foco está em tornar a competição irrelevante, por meio da viabilização de um pulo (aumento) na criação de valor para os consumidores e para a organização. A conseqüência é a criação de um novo mercado.

O Monge e o Executivo

O Monge e o Executivo é um livro escrito por James C. Hunter sobre a essência da liderança, algumas vezes pelo autor reportado como “liderança servidora ou a verdadeira liderança” — uma concepção de liderança que se tem popularizado recentemente em empresas e organizações, embora, segundo o relato, exista desde tempos remotos.
A obra relata o encontro-retiro, durante uma semana, de líderes de diversos setores sociais num mosteiro ao norte de Michigan, com a finalidade de aprender a essência da verdadeira liderança.
O relato inicia com John Daily, um personagem fictício a representar um homem bem-sucedido, gerente-geral de uma importante indústria de vidro plano que conta com mais de quinhentos funcionários e mais de cem milhões de dólares em vendas anuais.
John é casado, há dezoito anos, com Rachel, psicóloga, que lutara contra a infertilidade durante vários anos. Adotam um menino a quem chamam John. Passam-se dois anos e, inesperadamente, sua esposa engravida e nasce Sara.
A família aparenta estar equilibrada em todos os sentidos, mas as coisas não eram exatamente como pareciam ser. Em seu trabalho, também encontrava problemas, estava passando por um momento difícil. Rachel sugere que ele se afaste durante alguns dias para refletir e colocar ordem nas coisas. Até que um pastor recomenda-lhe um retiro num mosteiro cristão, chamado João da Cruz, localizado perto de um lago, em Michigan, que abrigava de trinta a quarenta frades. Um deles era Leonard Hoffman, famoso empresário estadunidense que abandonara o mundo dos negócios para se tornar monge, em busca de um novo sentido para sua vida — fato que chama muita atenção de John. Ele decide aceitar a sugestão do pastor e de sua esposa.
Ao chegar ao local, John Daily informa-se das regras locais para os sete dias de permanência. Lembra-se de perguntar por Leonard Hoffman, quer conhecê-lo, conversar sobre vários assuntos. Descobre que, ali, Hoffman tem um nome diferente: Simeão, nome que o tem acompanhado, aparentemente por estranha coincidência durante toda a sua vida.
Nas palestras, Simeão apresenta-se ao grupo e começa a dizer sobre os princípios de liderança, bem assim a sua distinção com autoridade e poder. Realça a importância de bem conjugar a realização duma tarefa com a construção saudável de relacionamentos. Enfatiza os paradigmas e mostra a importância de se os desafiar continuamente, em relação a si, aos demais, ao mundo. Ensina sobre o amor, para com as pessoas e as coisas. A paciência mostra auto-controle em face da adversidade. Após todas as palestras, John percebe o quanto haveria de mudar pelas informações que recebera e mostra expectativa de aplicar os princípios ao voltar para casa.
No relato, um dos integrantes do grupo faz o papel de “o do contra”, o que faz o leitor perceber como lidar com uma pessoa que não concorda com tudo, como buscar e possibilitar o equilíbrio. Enfim, salienta-se a importância do relacionamento humano para a construção de uma ambiente saudável. Defende-se que a base da liderança não é o poder e sim a autoridade conquistada com amor.