quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CONSULTORIA e CONSULTORES

A atividade de Consultoria deve ser uma das mais antigas profissões, como os conselheiros do rei. Pessoas tem doado suas opiniões e auxílio há séculos. A principal recompensa desta doação vinha sendo, principalmente, psíquica, a sensação de utilidade, o sentido de benemerência. Só recentemente as pessoas começaram a ter recompensas financeiras diretas pelo auxílio prestado como “Consultores”.


Como empregados de alguma organização eles são chamados de assessores, analistas, pesquisadores, conselheiros, auditores, Consultores Internos. Os que se arriscam em um mercado maior, com clientes diversificados e vivem dos honorários que recebem, são chamados de Consultores Externos.

A Consultoria Externa envolve, necessariamente, uma Empresa/Cliente, com suas necessidades de mudança de uma situação atual para outra melhor situação e, por outro lado, um Consultor, com suas habilidades e vontade de ajudar no processo de mudança. Consultores são pessoas contratadas para ajudar o Cliente solicitante a reduzir a diferença entre seu estado atual e seu estado desejado. Seu cliente pode estar querendo apenas mais um cérebro para acrescentar idéias àquelas que já possuem, ou podem estar querendo alguém “neutro” para propor soluções imparciais. Ou ainda, podem estar querendo habilidades diferentes, cenários diferentes, linhas de raciocínio diferentes.

PARREIRA (1997) define Consultoria como o ato de um cliente fornecer, dar, solicitar e pedir pareceres, opiniões, estudos, a um especialista contratado para que este auxilie, apóie, oriente o trabalho administrativo. e o IBCO - Instituto Brasileiro de Consultoria Organizacional, conceitua como um o processo interativo entre um agente de mudanças, (externo e/ou interno) e seu cliente. O agente de mudanças assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e colaboradores do respectivo cliente nas tomadas de decisão... não tendo o controle direto da situação que deseja ser mudada pelo cliente.
As definições anteriores complementam-se por darem ênfase à Consultoria como um ato de contratar um profissional, agente de mudanças, que não tem responsabilidade direta sobre a execução das ações da empresa, e é detentor de um vasto conhecimento sobre diversas situações gerenciais, as quais auxiliarão os dirigentes e colaboradores da empresa nas tomadas de decisões. Este agente de mudanças é o consultor, que irá cumprir este papel buscando informações no cliente e mercado, numa relação de integração, de suma importância para o alcance do objetivo da consultoria e cliente, pois para o seu sucesso é necessário confiança entre os envolvidos no processo. Tanto o consultor como o cliente devem está cientes que somente com a soma de informações e o comprometimento das duas partes, o trabalho poderá ser atingido com sucesso e aprendizagem para todos, sem frustrações.
O consultor deve conduzir o processo, apresentar soluções reais e não filosofar, já que o mercado está cheio de filósofos, senhores que sabem tudo, que tem solução para tudo (evidente que essas soluções pertencem apenas ao mundo teórico, não sendo viáveis a concretização). O consultor não terá sempre solução para tudo, ele é um captador de informações, e com habilidade percebe as necessidades e em alguns casos, freqüentes até!, registra e implanta a solução encontrada pelo próprio cliente e/ou colaboradores. Isso é possível, mais facilmente, ao Consultor Externo devido sua visão mais ampla e imparcial do negócio.

Consultoria

“As micros e pequenas organizações devem utilizar a consultoria organizacional no sentido de contar com auxílio externo para sua constante melhoria de desempenho, seja na empresa como um todo ou em áreas específicas, buscando sempre mudanças com a finalidade de aumentar a sua competitividade. Mas sempre devem exigir resultados, ética e qualidade dos serviços de consultoria prestados.”


Eduardo Macedo Rocha